Desde o início a Igreja teve consciência de que não era uma representação, mesmo sagrada, da Ceia do Senhor: não faria sentido e ninguém poderia pensar em colocar no palco - ainda mais sob o olhar de Maria, a Mãe do Senhor - aquele momento altíssimo da vida do Mestre.
O ícone milagroso de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro mede 53x41,5 centímetros. Trata-se de uma pintura de estilo bizantino, da escola cretense, pertencente ao grupo de ícones denominado Nossa Senhora da Paixão.
Em seu coração o fervor não havia diminuído, em sua mente a memória dos inúmeros milagres obtidos por intercessão desta incomparável Mãe de todos os necessitados não havia se apagado.
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Uma história atribulada… A consideração da excelência do coração de Maria, já sublinhada pelos Padres da Igreja (Maria concebe primeiro em seu coração e depois em seu ventre)
Nascido em 1601 em Ri, na Normandia, de uma família camponesa, estudou no colégio jesuíta de Caen, onde fez parte de uma fervorosa Congregação Mariana.
A profunda espiritualidade mariana proposta a toda a Igreja por São João Paulo II no final da encíclica Ecclesia de Eucharistia nos convoca à escola de Maria como mulher eucarística (Ecclesia de Eucharistia 53-58).
As informações sobre sua vida são extraídas das chamadas legendae que se multiplicaram antes mesmo de sua morte, devido à fama de santidade que o cercava e aos eventos milagrosos dos quais ele se tornou protagonista.
O Oriente cristão, embora unitário em suas origens, inclui hoje uma pluralidade de Igrejas. Nosso olhar se detém na Igreja bizantina, também chamada de Grande Igreja por ter recolhido a herança da Tradição Oriental que reserva, na liturgia, um lugar singular para Maria.
Na encruzilhada da comunhão entre Deus e o homem encontramos Maria. Por isso, celebrar nos santos sinais o Deus que desceu do céu por nós homens e para nossa salvação coloca a seguinte questão: Cristo continua a se fazer presente sacramentalmente para nossa santificação, em virtude da concepção pela Virgem?
Este é um título [Maria Mãe da Igreja], Veneráveis Irmãos, certamente não desconhecido da piedade dos cristãos; pelo contrário, os fiéis e toda a Igreja gostam de invocar Maria sobretudo com esta denominação de Mãe.
Em Maria pela primeira vez, portanto, a graça se uniu com a natureza, o Espírito Santo comunicou-se desde o início a uma carne humana e imprimiu nela a aparência divina, aquela que por graça de adoção já era filha de Deus.
A vida da Igreja e do cristão é um caminho de amor: de amor santo, de caridade, ao encontro do Amor supremo: Deus! A terra é um prelúdio e preparação para o céu: mas a lei do céu é apenas o Amor.
Deus todo-poderoso e eterno,que inspirastes à Virgem santa Mariao desejo de visitar santa Isabel,levando consigo o vosso Filho,tornai-nos dóceis à inspiração do Espírito Santo,para podermos, com ela, cantar sempre as vossas maravilhas.
Se a antiga liturgia romana do século VI já lia a passagem da visita de Maria a Isabel na sexta-feira da Tempora do Advento, foi apenas no final da Idade Média que este mistério evangélico teve uma festa particular no calendário da Igreja ocidental.