Revelações do demônio sobre Maria – Pe. Bamonte

Testemunho do Pe. Bamonte

Um dia ouvi-o gritar: «Eu sou Lúcifer, o mais brilhante de todos os anjos do céu, me rebelei contra a vontade de Deus, porque não queria me submeter à majestade do Nazareno». Poderia estar tudo bem, estar sob o poder de Deus, mas sob o Nazareno, que era para nascer de uma Mulher, eu não queria estar lá, então eu disse: «Ou tu me fazes como Tu ou eu lutarei contra Ti, porque nunca, jamais, me rebaixarei a um Deus que se faz carne humana e que assume traços humanos ou corpo humano».

Outra vez, enquanto eu lhe dizia: «Adore-o, ele é o seu Deus, Ele criou você, adore-o!», Ele protestou: «Ele foi se encarnar em vocês, a coisa mais repugnante e humilhante que ele poderia fazer. O nojo que sentimos quando ele entrou naquelas carnes, só nós sabemos!».

Outro dia, enquanto rezava a Nossa Senhora, eis os protestos que ouvi: «Sou puro espírito: porque não eu, porque não eu puro espírito? Eu puro espírito: por que não eu, em vez disso Aquela sim? Porque? Hein, hein? Por que Aquela sim?».

E pouco depois acrescentou: «É Ela que é uma criatura, não eu, sou “deus” e Ela foi colocada em cima de mim. Por que ele deveria? E eu não queria, eu não queria; Eu nunca teria me curvado à criatura, aquela criada para ficar no chão; Eu puro espírito “diante” de Deus: deviam adorar-me, porque são menos do que eu (referia-se, evidentemente, à natureza humana de Cristo e à de Maria Santíssima)».

Outra vez ouvi estas frases:
«Não posso suportar que esteja ao lado dele acima de mim. Eu era o anjo mais lindo, lindo, lindo; o maior, o maior, o maior; Eu era Lúcifer, o anjo por excelência. Que afronta! Que afronta! Concebeu um de vocês sem pecado! Que afronta! A Imaculada Conceição é o maior insulto que o vosso Deus nos fez. Fazer uma de vocês conceber sem aquele pecado que criamos é uma afronta insuportável. Todos nós tínhamos marcado, todos nós tínhamos marcado com o nosso sinal, todos, menos ela! Ela não deveria ter feito isso conosco! Uma de vocês sem pecado! E então Aquele que encarna em seu corpo miserável feito de vermes (aqui ele se referia à decomposição do nosso corpo, após a morte). Por que ele fez isso? Para nos arruinar? Por que ele nos humilhou tanto? Por que ele nos humilhou tanto?»

Em uma outra ocasião, repetindo palavras já expressas anteriormente, afirmou:
«Eu recusei Aquilo (Deus), porque Ele a fez. Eu não podia suportar que Ela estivesse ao lado Dele. Eu não podia suportar que uma criatura humana estivesse acima de mim, porque eu era o anjo mais lindo, lindo, lindo, o maior ; Eu era Lúcifer, o anjo por excelência».

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Abordagem de casos: Mulher da espera e da beleza

Durante um exorcismo, Padre Bamonte coletou algumas “revelações privadas” durante os dias da novena da Imaculada Conceição de 2010, quando já estavam no tempo litúrgico do Advento, sendo uma delas a seguinte:

«A Mulher da expectativa, da esperança, Mulher vestida de sol, Mãe dulcíssima. A Mulher! Por amor de seus filhos ela foi criada antes de todos os tempos no pensamento de Deus e eu espírito puro não posso suportar isso. Essa carne podre! Ela é temida por nós porque com sua humildade, obediência, infinito amor misericordioso, ela vos segura em seus braços».

Adamâncio

No Diálogo, Adamâncio, os ortodoxos e alguns discípulos de seitas gnósticas, incluindo Marino, são confrontados diante do moderador pagão Eutrópio. A composição está dividida em 5 livros, todos interessados pelo que afirmam sobre a real Encarnação do Verbo; sob o perfil mariano, os livros IV e V são os mais importantes, que ao insistir precisamente na realidade da encarnação de Cristo, revelam e sublinham a maternidade real e virginal de Maria. O Diálogo apresenta argumentos que se tornarão comuns contra os maniqueus na segunda metade do século IV, sobre a não indignidade da Encarnação e do ventre de uma mulher.

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