O Rosário no hoje da salvação

A teologia dos ‘mistérios’

Jesus, na profundidade abissal de sua identidade divina, ‘supera todo o conhecimento‘ (cf. Ef 3,19). Mas este Seu Mistério insondável emerge na concretude de Sua existência histórica. Naqueles Seus traços plenamente humanos, quando o menino Jesus se alegrava ou sofria, quando crescia em tudo semelhante aos Seus coetâneos entre família e trabalho, e naturalmente ainda mais quando Sua vida pública manifesta Sua sabedoria e poder taumatúrgico, a vida de Jesus é o lugar onde o Eterno se derrama no tempo. Somente através do encontro com a humanidade de Jesus, nos Seus ‘mistérios’, podemos encontrar o Seu Mistério.

Este princípio é teologicamente decisivo. Diria mesmo que sobre o tema dos ‘mistérios’ de Cristo se decide uma cristologia autêntica. É necessário reafirmá-lo, numa época teológica como a nossa que, após ter redescoberto, com o ‘cristocentrismo’, também a importância dos Seus ‘mistérios’, teve mais a tentação de se afastar deste caminho principal. Um impulso neste sentido veio de certas tendências da exegese bíblica, que lançaram uma grande suspeita sobre a historicidade e confiabilidade de muitas páginas dos Evangelhos.

De fato, em relação a uma leitura tradicional que assumia também os detalhes e buscava os modos mais engenhosos de harmonizar as diversidades entre os Evangelhos, hoje é um dado cientificamente adquirido, e também aceito pelo Magistério, que os textos evangélicos não pretendem oferecer uma crônica detalhada, e nem mesmo constituir uma verdadeira ‘biografia’ de Jesus, mas são antes a Sua apresentação catequética, à luz do olhar de fé e das preocupações pastorais do anúncio. Infelizmente, esta consciência foi em grande parte marcada, se não dominada, pelo radicalismo, de marca racionalística, de quem chegou a afirmar uma separação nítida entre o ‘Jesus da história’ e o ‘Cristo da fé’.

Se isso fosse verdade, não faria sentido demorar-se a contemplar os ‘mistérios‘: nosso olhar se perderia nas areias movediças de uma crítica que muito raramente encontra uma certeza histórica nas coisas que o Evangelho conta. Mas o Magistério da Igreja e outra corrente exegética se encontraram concordes em afirmar que os Evangelhos nos oferecem, sim, uma leitura de fé, mas respeitosa do desenrolar histórico substancial da vida de Cristo. É de sublinhar ‘substancial‘, já que é incontestável, a partir dos textos evangélicos examinados contextualmente, que eles não pretendem oferecer um reconhecimento exato e completo dos detalhes, como hoje poderíamos esperar de uma pesquisa histórica documentada, mas antes valorizam o material documentário segundo interesses teológicos e catequéticos específicos.

Isso, contudo, não tira – e este é o ponto decisivo! – que eles se preocupem em reconstruir fielmente o que aconteceu. A ótica de fé não deforma os eventos, mas permite penetrá-los com maior profundidade. Das cenas dos mistérios, também aquelas da infância propostas no Rosário como mistérios da alegria, podemos confiar. A estas cenas pode ir a nossa meditação e a nossa oração. Quando o Catecismo da Igreja Católica nos convida a remeditar os ‘mistérios’ de Cristo, e quando São João Paulo II relança os ‘mistérios‘ do Rosário, emerge a confiança da Igreja na substancial historicidade dos Evangelhos.

Outra grande tentação da teologia do nosso tempo se coloca ao longo de um dos seus percursos mais belos e sugestivos, como é o do diálogo inter-religioso. Diálogo legítimo, e até mesmo obrigatório, incentivado pelo Concílio, e fundado no pressuposto de que a salvação é universal e Deus alcança o homem e se deixa encontrar por ele através de muitos caminhos. Qual é, neste horizonte dialógico, o papel de Cristo?

O Magistério, nestas décadas de diálogo inter-religioso, não fez mais que reafirmá-lo: a salvação é sim universal, e os caminhos da salvação são inúmeros. Mas o ‘Salvador’ é único. Os muitos caminhos só podem ser derivações Dele, irradiações de uma única luz. Jesus, na concretude de Seu mistério divino-humano, através do Espírito que Dele se difunde, é o ponto em que se unem todos os fios da criação e da redenção. É claro que somente uma forte convicção sobre este ponto do dogma cristão pode justificar uma prática contemplativa como a do Rosário, que se expressa inteiramente no fixar o rosto de Cristo.

O caminho de Maria

O Rosário vem consolidar, no plano da prática espiritual e pastoral, este testemunho eclesial, num momento em que ele tende, com as melhores intenções dialógicas, a perder força. Que todo o povo de Deus seja convidado a repetir, com a Ave Maria, o nome de Jesus. O Rosário ajuda-nos a respirar plenamente a fé da Igreja em Cristo, único e universal Salvador. E para que esta fé tenha toda a sua densidade e profundidade, não há nada mais decisivo do que passar por Maria. Chamá-la infinitas vezes, como o Rosário nos convida a fazer, com o título de Mãe de Deus, Theotokos, o título em torno do qual na antiguidade se travou a batalha e que o Concílio de Éfeso (431) consagrou em defesa não tanto e não só de um privilégio mariano, mas propriamente em tutela da fé cristológica, o que implica, senão reconhecer, naquele preciso rosto do filho de Maria de Nazaré, o nosso Deus e o nosso Salvador?

Quando se enfraquece, na piedade, a presença da Theotòkos, a Mãe de Deus, também o rosto do Filho torna-se evanescente. Por dois pontos, diz o antigo postulado da geometria euclidiana, passa uma reta, e uma reta só. Poder-se-ia dizer assim também do dogma cristológico: para afirmar plenamente a identidade divina do concreto homem ‘Jesus‘, não há nada mais preciso do que chamá-lo ‘Filho de Deus‘, ao mesmo tempo chamando Maria ‘Mãe de Deus‘.

O primeiro título, tomado isoladamente, poderia até ser interpretado em um sentido mais genérico, como às vezes se tenta fazer, reduzindo-o ao significado de uma qualquer ‘epifania do divino‘, entre as tantas que, mesmo em outras religiões, por um rosto ou outro dos homens de Deus, são afirmadas. Mas o título de ‘Mãe de Deus‘ é demasiado forte e, diria, demasiado ‘provocador‘, para ser equivocado: não podendo Deus, enquanto Deus, ter uma Mãe, o título de ‘Mãe de Deus‘ faz sentido porque Jesus de Nazaré, o filho de Maria, é Deus, tendo o Verbo assumido ‘hipostaticamente‘, como pessoa, a humanidade nascida da Virgem.

A Theotòkos refere-se imediatamente à união hipostática, dizendo a pertença pessoal ao Verbo eterno da concreta natureza humana formada no ventre de Maria. ‘Mãe de Deus, rogai por nós…’. Enquanto o Rosário nos faz repetir esta súplica, e a cristologia do Credo que é confessada, enraíza-se no nosso senso de fé, e nos faz adorar Jesus como ‘Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, da mesma substância do Pai‘.

A atualidade do Mistério

Se tudo isso é verdadeiro, entende-se também como a meditação dos mistérios do Rosário deve ser feita como experiência no hoje da força salvífica de Cristo. O Rosário nasceu em um momento histórico em que a teologia e a espiritualidade cristã se mostraram particularmente atentas à humanidade de Cristo, contemplada nos mistérios de sua vida terrena. Era o fruto de uma espiritualidade monástica, depois transferida para os Ordens mendicantes, que fazia da contemplação da humanidade de Jesus o instrumento primário da ascensão espiritual, inspirando uma atitude de afeto e ternura para com o Salvador, na invocação do seu santo nome.

Quando São Francisco contempla o nascimento de Jesus no presépio de Greccio, ou com as estigmas ‘repete‘ em si a dor e o amor do Crucificado, ele se move dentro deste espírito de espiritualidade. Um processo análogo, embora com diferentes ênfases, é encontrado na tradição dominicana. Ambas as linhas teológicas destacavam o valor salvífico da humanidade do Redentor. São Tomás ilustrou isso a partir da perspectiva que é chamada de ‘cristologia do alto‘, ou seja, a partir da perspectiva do Verbo feito carne no ventre de Maria. Nesta perspectiva, a natureza humana de Cristo é considerada ‘instrumento‘ do Verbo divino. O que isso implica?

Que todas as coisas, até as menores, da vida humana de Cristo, adquirem um valor de salvação para nós, porque possuem todo o valor do Verbo divino que nelas se expressa. Diz São Tomás: ‘todas as coisas que foram realizadas na carne de Cristo foram salutares para nós em virtude da divindade unida‘. E ainda: ‘Todas as ações e paixões de Cristo operam instrumentalmente pela virtude da divindade em favor da salvação humana‘. Portanto, aqui está um aspecto muito importante do Rosário: nos mistérios de Cristo não se vai apenas como a um fato histórico, um evento do passado, mas como a um evento que, de alguma forma, se realiza ‘hoje‘, e hoje libera toda a sua força salvífica.

Quando nos colocamos em contemplação do nascimento de Jesus, ou do seu batismo, ou da sua agonia no Getsêmani, ou da sua flagelação, através do eterno presente do Verbo, no qual nos imergimos, na força do Espírito Santo, alcançamos de certa forma aquele momento histórico, ou melhor, aquele momento histórico alcança-nos, e podemos desfrutar de toda a sua força salvífica como se aquele evento se realizasse hoje. A Escritura leva substancialmente na mesma direção com o conceito de ‘memorial‘, lembrança que ‘atualiza‘ os eventos salvíficos.

Recordar o Êxodo é revivê-lo, assim como recordar a Páscoa de Jesus é revivê-la. Na liturgia, – e especialmente na Eucaristia – este princípio tem a sua máxima realização. Não é uma expressão retórica, aquela que a liturgia nos faz repetir: ‘Hoje para nós nasceu o Salvador‘, ‘Hoje Cristo ressuscitou‘. Mas na força do Espírito que nos ‘lembra‘ Cristo (cf. Jo 14,26), isso também vale, de alguma forma, cada vez que, na meditação como na vida, nos colocamos diante do Mistério do Salvador. O Rosário é uma imersão no hoje da salvação.

Habitar o Mistério

A inclusão, no Rosário, dos mistérios da luz, que dizem respeito à vida pública do Salvador desde o Batismo até a instituição da Eucaristia, permanecerá como um marco na história desta oração. Com esta integração, pode-se dizer que verdadeiramente todo o curso da vida de Cristo passa diante dos olhos do orante. Vinte mistérios, portanto, vinte cenas propostas à contemplação. Eles não são todo o Evangelho. Nem podem substituí-lo.

O Papa destacou que a meditação do Rosário não pretende de modo algum competir com a lectio divina, ou seja, com a meditação direta do Evangelho, na qual as palavras do texto sagrado, da primeira à última, e na variedade das tradições evangélicas, tornam-se audição, assimilação, luz para a vida. ‘Portanto, o Rosário não substitui a lectio divina; pelo contrário, a pressupõe e a promove‘. E isso é ainda mais importante de se reafirmar em um tempo em que o povo de Deus, também graças ao impulso dado nesse sentido pelo Vaticano II, está progressivamente recuperando familiaridade com a Palavra de Deus.

O relançamento do Rosário, mesmo com a precaução de uma renovada ênfase bíblica, seria um passo atrás se fosse praticado em substituição ao encontro imediato e contínuo com a Palavra. Dito isso com clareza, deve-se, no entanto, adicionar que o ‘corte‘ do Rosário, no encontro com a Palavra, tem sua especificidade que integra maravilhosamente a lectio divina e quase se torna um caminho especial. Se ele seleciona, da paisagem evangélica, apenas vinte cenas, faz isso não para ‘empobrecer a paisagem, mas para permitir a focalização‘ do olhar contemplativo.

É como se, em um jardim rico de flores, depois de ter dado uma vista de conjunto, nos concentrássemos ora nesta, ora naquela flor, para saborear sua beleza de perto. Os vinte mistérios escolhidos, distribuídos nos vários ciclos, são como um caminho privilegiado deste jardim do espírito. O Rosário é um espaço, mais do que uma ‘via‘. A meu ver, é tanto espaço quanto caminho. As duas coisas se complementam. A alma que caminha através dos mistérios, ‘habita‘ o Mistério.

Passo após passo, os vinte mistérios tornam-se o habitat sobrenatural, a paisagem na qual o cristão vive, retornando e revisitando seus passos, até que o mistério seja perfeitamente ‘assimilado‘, e se possa dizer com a mesma força do Apóstolo Paulo: ‘Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim‘ (Gal 2,20). Um caminho transformador. Pinceladas do Espírito de Deus que desenham em nosso espírito os traços de Cristo. Subida ao monte da ‘transfiguração‘, onde o rosto de Cristo se revela e nos transforma à sua imagem, de glória em glória, segundo a ação do Espírito do Senhor (cf. 2 Cor 3,18).

Rosário e Eucaristia

Se entendemos o Rosário desta maneira, compreendemos também o que Irmã Lúcia, a vidente de Fátima, escreveu em uma carta de 16 de setembro de 1970: «O Rosário, após a sagrada liturgia eucarística, é a oração que mais nos reconduz ao espírito dos mistérios da fé, da esperança e da caridade». Ao dizer isso, ela se move na mesma linha do Beato Bartolo Longo, que, em um artigo de 1914 intitulado ‘O Rosário e a Eucaristia‘, argumentava:

«nenhuma devoção como a da Santa Coroa prepara tão bem para a Eucaristia, acende em nossa alma o amor por ela, desperta o desejo. O Rosário nos lembra apenas a vida de Jesus, mas no Santíssimo Sacramento esta vida perpetuamente renova o seu ciclo imortal. Quem se contentará em meditar apenas a vida de Jesus no Rosário, podendo vivê-la com Ele na Eucaristia? Quem se satisfará com a sombra, podendo ter a luz? A quem bastarão imagens e lembranças, podendo possuir a vida? O Rosário, portanto, conduz de maneira suave, quase imperceptível, ao Santíssimo Sacramento: quem se aproxima de Jesus com o pensamento, sente também a necessidade de se aproximar Dele na realidade; quem conhece Jesus, não pode deixar de amá-lo, mas por outro lado, quem começa a amar verdadeiramente Jesus, não pode renunciar a possuí-lo».

Se nos anos do Concílio, redescobrindo justamente a Liturgia e seu ápice eucarístico, fomos tentados a fazê-lo às custas do Rosário, é hora de superar essa tentação. Na sinfonia da oração e da espiritualidade cristã, trata-se de duas exigências e dois momentos complementares. A Eucaristia está no centro e no ápice. Mas o Rosário cumpre uma tarefa de primeira ordem: a de preparar o terreno em um caminho contemplativo saturado de ‘amor’ por Cristo. O Rosário leva à Eucaristia.

Se tantas vezes repetimos, com o olhar fixo em Jesus nos braços de Maria, ‘bendito o fruto do teu ventre‘, como não sentir a necessidade de ‘alimentar-se‘ desse fruto?

Se não sentimos essa necessidade, é sinal de que ‘cantarolamos’, mas não rezamos! E depois de ter comido o ‘fruto‘ do ventre de Maria, não sentimos talvez a necessidade de que ele molde todas as dobras do teu ser, para que a nossa vida se torne ‘eucarística’ como a da Virgem Santa?

É triste constatar como muitas vezes se faz a comunhão eucarística, sem sentir a necessidade, após um evento tão grande, de permanecer no silêncio adorante da contemplação. As ‘despedidas’ das nossas Missas, muitas vezes apressados e barulhentos, são o indício de uma tendência para banalizar a comunhão eucarística. É necessário que a própria Eucaristia seja ‘recompreendida‘, preparada e ‘reverberada‘ através do exercício meditativo, e não por acaso São João Paulo II a propôs à meditação do Rosário como o quinto dos mistérios da luz.

É significativo, além disso, que, na Encíclica Ecclesia de Eucharistia, promulgada no coração do Ano do Rosário, Ele tenha dedicado um capítulo a Maria ‘mulher eucarística‘. Este é o nosso ideal: não apenas viver da Eucaristia, mas ‘tornar-se’ Eucaristia. Não basta, para tornar-se tal, a mera Celebração: a Eucaristia precisa do seu tempo de ‘ressonância‘ na vida, o tempo da assimilação. O ‘alimento espiritual‘, não menos do que o material, precisa ser assimilado! O Rosário – certamente não de forma exclusiva, mas com uma eficácia particular – auxilia esse processo do nosso caminho espiritual.

Uma palavra sobre as indulgências

Neste horizonte do hoje da salvação, não se pode deixar de falar também sobre a tradição que viu a Igreja aplicar ao Rosário, assim como às confrarias do Rosário, as indulgências. Um tema, na verdade, que na prática pastoral não é nada simples de ilustrar, já que, na sensibilidade de fiéis não plenamente catequizados, à palavra ‘indulgência‘ se atribui um significado impróprio e às condições para obtê-la um sabor ‘mecânico‘ e ‘automático‘, que certamente não corresponde ao pensamento da Igreja.

Frequentemente, de fato, quando se fala de ‘indulgência‘, muitos fiéis têm uma sensação de ‘desconto‘ semelhante àquela que se tem em relação a preços comerciais ou penas judiciais. A indulgência é, ao contrário, um dom que, longe de implicar um ‘desconto‘, no sentido de um ‘descompromisso‘, exige antes um maior empenho no esforço de santidade. É, de fato, uma superabundância de graça que, se acolhida por nós, nos faz liberar a alma daqueles resíduos que o pecado deixa em nós mesmo depois de ter sido perdoado.

É uma ajuda para que nos desapeguemos totalmente de nós mesmos para aderirmos perfeitamente a Deus. Uma ajuda oferecida através do ministério de misericórdia que a Igreja recebeu, podendo contar com o ‘tesouro espiritual‘ dos méritos de Cristo, operantes também naqueles que se associaram perfeitamente a Ele. Na comunhão do único corpo de Cristo, estes méritos obtêm fluxos de graça para sustentar o caminho de santidade dos membros mais fracos.

Mas então se vê o quanto pouco serviria, para obter a indulgência, limitar-se às condições exteriores dela. A condição fundamental é desapegar-se do menor afeto ao pecado, enfim, a escolha da santidade. O Rosário plenamente compreendido, com sua estrutura meditativa, seu caráter cristológico, seu direcionamento ao compromisso de vida, pode ajudar os fíeis a amadurecer essa escolha, colocando assim a condição decisiva para que o dom da indulgência seja verdadeiramente eficaz.

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